"Fast car" is kind of a continuation of Bruce Springsteen's "Born to Run." It has all the clawing your way to a better life, but in this case the protagonist never makes it with her love; in fact she is dragged back down by him.
There is still an amazing amount of hope and will in the lyrics; and the lyrics themselve rank and easy five. If only music was stronger it would be one of those great radio songs that you hear once a week 20 years after it was released. The imagery is almost tear-jerking ("City lights lay out before us", "Speeds so fast felt like I was drunk"), and the idea of starting from nothing and just driving and working and denigrating yourself for a chance at being just above poverty, then losing in the end is just painful and inspiring at the same time.
"Eu que já andei pelos quatro cantos do mundo procurando,
Foi justamente num sonho que Ele me falou"
Às vezes você me pergunta
Por que é que eu sou tão calado
Não falo de amor quase nada
Nem fico sorrindo ao teu lado
Você pensa em mim toda hora
Me come, me cospe, me deixa
Talvez você não entenda
Mas hoje eu vou lhe mostrar
Eu sou a luz das estrelas
Eu sou a cor do luar
Eu sou as coisas da vida
Eu sou o medo de amar
Eu sou o medo do fraco
A força da imaginação
O blefe do jogador
Eu sou, eu fui, eu vou
Gita gita gita gita gita
Eu sou o seu sacrifício
A placa de contra-mão
O sangue no olhar do vampiro
E as juras de maldição
Eu sou a vela que acende
Eu sou a luz que se apaga
Eu sou a beira do abismo
Eu sou o tudo e o nada
Por que você me pergunta
Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou feito da terra
Do fogo, da água e do ar
Você me tem todo dia
Mas não sabe se é bom ou ruim
Mas saiba que eu estou em você
Mas você não está em mim
Das telhas eu sou o telhado
A pesca do pescador
A letra A tem meu nome
Dos sonhos eu sou o amor
Eu sou a dona de casa
Nos pegue-pagues do mundo
Eu sou a mão do carrasco
Sou raso, largo, profundo
Gita gita gita gita gita
Eu sou a mosca da sopa
E o dente do tubarão
Eu sou os olhos do cego
E a cegueira da visão
Mas eu sou o amargo da língua
A mãe, o pai e o avô
O filho que ainda não veio
O início, o fim e o meio
O início, o fim e o meio
Eu sou o início, o fim e o meio
Eu sou o início, o fim e o meio
Eu sou o início, o fim e o meio
Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou um dito cidadão respeitável
E ganho quatro mil cruzeiros por mês
Eu devia agradecer ao Senhor
Por ter tido sucesso na vida como artista
Eu devia estar feliz
Porque consegui comprar um Corcel 73
Eu devia estar alegre e satisfeito
Por morar em Ipanema
Depois de ter passado fome por dois anos
Aqui na Cidade Maravilhosa
Ah! Eu devia estar sorrindo e orgulhoso
Por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada
E um tanto quanto perigosa
Eu devia estar contente
Por ter conseguido tudo o que eu quis
Mas confesso abestalhado
Que eu estou decepcionado
Porque foi tão fácil conseguir
E agora eu me pergunto: E daí?
Eu tenho uma porção de coisas grandes
Pra conquistar, e eu não posso ficar aí parado
Eu devia estar feliz pelo Senhor
Ter me concedido o domingo
Pra ir com a família ao Jardim Zoológico
Dar pipoca aos macacos
Ah! Mas que sujeito chato sou eu
Que não acha nada engraçado
Macaco praia, carro, jornal, tobogã
Eu acho tudo isso um saco
É você olhar no espelho
Se sentir um grandessíssimo idiota
Saber que é humano, ridículo, limitado
Que só usa dez por cento de sua
Cabeça animal
E você ainda acredita que é um doutor, padre ou policial
Que está contribuindo com sua parte
Para nosso belo quadro social
Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada cheia de dentes
Esperando a morte chegar
Porque longe das cercas embandeiradas que separam quintais
No cume calmo do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora de um disco voador
Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada cheia de dentes
Esperando a morte chegar
Porque longe das cercas embandeiradas que separam quintais
No cume calmo do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora de um disco voador
Um dia, numa rua da cidade, eu vi um velhinho sentado na calçada
Com uma cuia de esmola e uma viola na mão
O povo parou para ouvir, ele agradeceu as moedas
E cantou essa música, que contava uma história
Que era mais ou menos assim:
Eu nasci há dez mil anos atrás
E não tem nada nesse mundo que eu não saiba de mais (2x)
Eu vi Cristo ser crucificado
O amor nascer e ser assassinado
Eu vi as bruxas pegando fogo para pagarem seus pecados,
Eu vi,
Eu vi Moisés cruzar o mar vermelho
Vi Maomé cair na terra de joelhos
Eu vi Pedro negar Cristo por três vezes diante do espelho
Eu vi,
Eu nasci (eu nasci)
Há dez mil anos atrás (eu nasci há dez mil anos)
E não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais
Eu nasci (eu nasci)
Há dez mil anos atrás (eu nasci há dez mil anos)
E não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais
Eu vi as velas se acenderem para o Papa
Vi Babilônia ser riscada do mapa
Vi conde Drácula sugando o sangue novo
E se escondendo atrás da capa
Eu vi,
Eu vi a arca de Noé cruzar os mares
Vi Salomão cantar seus salmos pelos ares
Eu vi Zumbi fugir com os negros para floresta
Pro quilombo dos palmares
Eu vi,
Eu nasci (eu nasci)
Há dez mil anos atrás (eu nasci há dez mil anos)
E não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais
Eu nasci (eu nasci)
Há dez mil anos atrás (eu nasci há dez mil anos)
E não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais
Eu vi o sangue que corria da montanha
Quando Hitler chamou toda a Alemanha
Vi o soldado que sonhava com a amada numa cama de campanha
Eu li,
Eu li os simbolos sagrados de Umbanda
Eu fui criança para poder dançar ciranda
E, quando todos paraguejavam contra o frio,
Eu fiz a cama na varanda
Não, não porque
Eu nasci (eu nasci)
Há dez mil anos atrás (eu nasci há dez mil anos atrás)
E não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais
Não, não
Não, não porque
Eu nasci (eu nasci)
Há dez mil anos atrás (eu nasci há dez mil anos atrás)
E não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais
Não, não
Eu tava junto com os macacos na caverna
Eu bebi vinho com as mulheres na taverna
E quando a pedra despencou da ribanceira
Eu também quebrei a perna
Eu também,
Eu fui testemunha do amor de Rapunzel
Eu vi a estrela de Davi brilhar no céu
E para aquele que provar que eu tou mentindo
Eu tiro o meu chapéu
Eu nasci (eu nasci)
Há dez mil anos atrás (eu nasci há dez mil anos)
E não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais
Foi justamente num sonho que Ele me falou"
Às vezes você me pergunta
Por que é que eu sou tão calado
Não falo de amor quase nada
Nem fico sorrindo ao teu lado
Você pensa em mim toda hora
Me come, me cospe, me deixa
Talvez você não entenda
Mas hoje eu vou lhe mostrar
Eu sou a luz das estrelas
Eu sou a cor do luar
Eu sou as coisas da vida
Eu sou o medo de amar
Eu sou o medo do fraco
A força da imaginação
O blefe do jogador
Eu sou, eu fui, eu vou
Gita gita gita gita gita
Eu sou o seu sacrifício
A placa de contra-mão
O sangue no olhar do vampiro
E as juras de maldição
Eu sou a vela que acende
Eu sou a luz que se apaga
Eu sou a beira do abismo
Eu sou o tudo e o nada
Por que você me pergunta
Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou feito da terra
Do fogo, da água e do ar
Você me tem todo dia
Mas não sabe se é bom ou ruim
Mas saiba que eu estou em você
Mas você não está em mim
Das telhas eu sou o telhado
A pesca do pescador
A letra A tem meu nome
Dos sonhos eu sou o amor
Eu sou a dona de casa
Nos pegue-pagues do mundo
Eu sou a mão do carrasco
Sou raso, largo, profundo
Gita gita gita gita gita
Eu sou a mosca da sopa
E o dente do tubarão
Eu sou os olhos do cego
E a cegueira da visão
Mas eu sou o amargo da língua
A mãe, o pai e o avô
O filho que ainda não veio
O início, o fim e o meio
O início, o fim e o meio
Eu sou o início, o fim e o meio
Eu sou o início, o fim e o meio
Eu sou o início, o fim e o meio
Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou um dito cidadão respeitável
E ganho quatro mil cruzeiros por mês
Eu devia agradecer ao Senhor
Por ter tido sucesso na vida como artista
Eu devia estar feliz
Porque consegui comprar um Corcel 73
Eu devia estar alegre e satisfeito
Por morar em Ipanema
Depois de ter passado fome por dois anos
Aqui na Cidade Maravilhosa
Ah! Eu devia estar sorrindo e orgulhoso
Por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada
E um tanto quanto perigosa
Eu devia estar contente
Por ter conseguido tudo o que eu quis
Mas confesso abestalhado
Que eu estou decepcionado
Porque foi tão fácil conseguir
E agora eu me pergunto: E daí?
Eu tenho uma porção de coisas grandes
Pra conquistar, e eu não posso ficar aí parado
Eu devia estar feliz pelo Senhor
Ter me concedido o domingo
Pra ir com a família ao Jardim Zoológico
Dar pipoca aos macacos
Ah! Mas que sujeito chato sou eu
Que não acha nada engraçado
Macaco praia, carro, jornal, tobogã
Eu acho tudo isso um saco
É você olhar no espelho
Se sentir um grandessíssimo idiota
Saber que é humano, ridículo, limitado
Que só usa dez por cento de sua
Cabeça animal
E você ainda acredita que é um doutor, padre ou policial
Que está contribuindo com sua parte
Para nosso belo quadro social
Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada cheia de dentes
Esperando a morte chegar
Porque longe das cercas embandeiradas que separam quintais
No cume calmo do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora de um disco voador
Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada cheia de dentes
Esperando a morte chegar
Porque longe das cercas embandeiradas que separam quintais
No cume calmo do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora de um disco voador
Um dia, numa rua da cidade, eu vi um velhinho sentado na calçada
Com uma cuia de esmola e uma viola na mão
O povo parou para ouvir, ele agradeceu as moedas
E cantou essa música, que contava uma história
Que era mais ou menos assim:
Eu nasci há dez mil anos atrás
E não tem nada nesse mundo que eu não saiba de mais (2x)
Eu vi Cristo ser crucificado
O amor nascer e ser assassinado
Eu vi as bruxas pegando fogo para pagarem seus pecados,
Eu vi,
Eu vi Moisés cruzar o mar vermelho
Vi Maomé cair na terra de joelhos
Eu vi Pedro negar Cristo por três vezes diante do espelho
Eu vi,
Eu nasci (eu nasci)
Há dez mil anos atrás (eu nasci há dez mil anos)
E não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais
Eu nasci (eu nasci)
Há dez mil anos atrás (eu nasci há dez mil anos)
E não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais
Eu vi as velas se acenderem para o Papa
Vi Babilônia ser riscada do mapa
Vi conde Drácula sugando o sangue novo
E se escondendo atrás da capa
Eu vi,
Eu vi a arca de Noé cruzar os mares
Vi Salomão cantar seus salmos pelos ares
Eu vi Zumbi fugir com os negros para floresta
Pro quilombo dos palmares
Eu vi,
Eu nasci (eu nasci)
Há dez mil anos atrás (eu nasci há dez mil anos)
E não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais
Eu nasci (eu nasci)
Há dez mil anos atrás (eu nasci há dez mil anos)
E não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais
Eu vi o sangue que corria da montanha
Quando Hitler chamou toda a Alemanha
Vi o soldado que sonhava com a amada numa cama de campanha
Eu li,
Eu li os simbolos sagrados de Umbanda
Eu fui criança para poder dançar ciranda
E, quando todos paraguejavam contra o frio,
Eu fiz a cama na varanda
Não, não porque
Eu nasci (eu nasci)
Há dez mil anos atrás (eu nasci há dez mil anos atrás)
E não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais
Não, não
Não, não porque
Eu nasci (eu nasci)
Há dez mil anos atrás (eu nasci há dez mil anos atrás)
E não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais
Não, não
Eu tava junto com os macacos na caverna
Eu bebi vinho com as mulheres na taverna
E quando a pedra despencou da ribanceira
Eu também quebrei a perna
Eu também,
Eu fui testemunha do amor de Rapunzel
Eu vi a estrela de Davi brilhar no céu
E para aquele que provar que eu tou mentindo
Eu tiro o meu chapéu
Eu nasci (eu nasci)
Há dez mil anos atrás (eu nasci há dez mil anos)
E não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais
Lyrics submitted by Júlio Ramale
Medley: Gita/Ouro de Tolo/Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás Lyrics as written by Raul Santos Seixas
Lyrics © Warner Chappell Music, Inc.
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This is a hauntingly beautiful song about introspection, specifically about looking back at a relationship that started bad and ended so poorly, that the narrator wants to go back to the very beginning and tell himself to not even travel down that road. I believe that the relationship started poorly because of the lines:
"Take me back to the night we met:When the night was full of terrors: And your eyes were filled with tears: When you had not touched me yet"
So, the first night was not a great start, but the narrator pursued the relationship and eventually both overcame the rough start to fall in love with each other:
"I had all and then most of you"
Like many relationships that turn sour, it was not a quick decline, but a gradual one where the narrator and their partner fall out of love and gradually grow apart
"Some and now none of you"
Losing someone who was once everything in your world, who you could confide in, tell your secrets to, share all the most intimate parts of your life, to being strangers with that person is probably one of the most painful experiences a person can go through. So Painful, the narrator wants to go back in time and tell himself to not even pursue the relationship.
This was the perfect song for "13 Reasons Why"
Cajun Girl
Little Feat
Little Feat
Overall about difficult moments of disappointment and vulnerability. Having hope and longing, while remaining optimistic for the future. Encourages the belief that with each new morning there is a chance for things to improve.
The chorus offers a glimmer of optimism and a chance at a resolution and redemption in the future.
Captures the rollercoaster of emotions of feeling lost while loving someone who is not there for you, feeling let down and abandoned while waiting for a lover. Lost with no direction, "Now I'm up in the air with the rain in my hair, Nowhere to go, I can go anywhere"
The bridge shows signs of longing and a plea for companionship. The Lyrics express a desire for authentic connection and the importance of Loving someone just as they are. "Just in passing, I'm not asking. That you be anyone but you”
Holiday
Bee Gees
Bee Gees
@[Diderik:33655] "Your a holiday!" Was a popular term used in the 50s/60s to compliment someone on their all around. For example, not only are they beautiful, but they are fun and kind too ... just an all around "holiday".
I think your first comment is closer to being accurate. The singer/song writers state "Millions of eyes can see, yet why am i so blind!? When the someone else is me, its unkind its unkind". I believe hes referring to the girl toying with him and using him. He wants something deeper with her, thats why he allows himself to be as a puppet (even though for her fun and games) as long as it makes her happy. But he knows deep down that she doesnt really want to be serious with him and thats what makes him.
Just A Little Lovin'
Dusty Springfield
Dusty Springfield
I don't think it's necessarily about sex. It's about wanting to start the day with some love and affection. Maybe a warm cuddle. I'm not alone in interpreting it that way! For example:
"'Just a Little Lovin’ is a timeless country song originally recorded by Eddy Arnold in 1954. The song, written by Eddie Miller and Jimmy Campbell, explores the delicate nuances of love and showcases Arnold’s emotive vocals. It delves into the universal theme of love and how even the smallest gesture of affection can have a profound impact on our lives." https://oldtimemusic.com/the-meaning-behind-the-song-just-a-little-lovin-by-eddy-arnold/
Um site chamado "SongMeanings" simplesmente não poderia deixar de ter os significados das músicas do maior compositor que o Brasil já conheceu. Aqui está minha contribuição. Leiam as letras, ouçam as músicas e escrevam o que acham.
This is about depression...
I'd say it's about avoiding conformism. It's a little depressive, yes, but he's mostly self-questioning, also providing some social commentary between the lines.
One of his best songs.
With quite a depiction of his life, actually.